A CSense é uma startup que nasceu do desejo de um grupo de pesquisadores acadêmicos de levar o conhecimento desenvolvido na Universidade para a sociedade.

A partir de uma tecnologia estudada em um laboratório de pesquisas acadêmicas, apoiada pela FAPESP e em parceria com a EESC-USP, a CSense está desenvolvendo um sensor baseado em impedância elétrica e inteligência artificial para análise in loco da composição de meios multifásicos.

Nosso primeiro desafio: medir, com precisão e diretamente na obra, a composição do concreto fresco.

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Desafio Atual

Na prática, controlar o traço do concreto no canteiro de obras é um desafio técnico real. Pequenas alterações na composição podem comprometer a resistência, a durabilidade e os custos das estruturas. Os impactos podem se dar em:

A resistência cai abaixo do especificado (fck)
A durabilidade da estrutura fica reduzida
Há desperdício de material e custos com retrabalho
E, em casos extremos, há risco de falhas estruturais

Você se identifica com este problema?

Métodos e limitações atuais?

Hoje o setor conta apenas com métodos indiretos e limitados

NBR 16889 – Concreto fresco — Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (slump test)

Objetivo: Medir a capacidade de deformação do concreto fresco sob seu próprio peso, ou seja, sua trabalhabilidade

Limitações: mede apenas a trabalhabilidade, não fornece a relação a/c nem a composição, e tem alta variabilidade operacional.

NBR 5739 – Concreto — Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos

Objetivo: Determinar com precisão a resistência característica à compressão do concreto (fck)

Limitações: Fornece o fck definitivo apenas após 28 dias, sem permitir correções em tempo real, requer infraestrutura de laboratório, mede a consequência do traço, não o traço em si

Solução CSense

Desenvolvimento de um sensor portátil para realizar, em poucos minutos e no canteiro de obras, a medição da Relação água/cimento (a/c) e do consumo de água e de cimento em kg/m3 em amostras de concreto fresco

A tecnologia utiliza impedância elétrica e inteligência artificial, e está sendo validada no âmbito do projeto PIPE2-TC da FAPESP, em parceria com o LEMI-EESC-USP